sábado, 29 de junho de 2013




EVOLUÇÃO = SACRIFÍCIO


Olá!
Todo aquele que acredita em reencarnação, acredita também que esta é um caminho para o nosso aperfeiçoamento na volta à morada de nosso Pai Celestial.
Me lembro quando menor de me queixar ao meu pai de dores nas pernas e ele dizia: "isso não é nada. É a dor do crescimento". 
Da mesma forma o texto abaixo fala do sacrifício de vencermos todas as etapas da nossa evolução.
Crescer dói.......



 O APERFEIÇOAMENTO E O SACRIFÍCIO



Um bebê, ao nascer, começa uma etapa de sucessivos aperfeiçoamentos: a criança se desenvolve física, mental e emocionalmente até que chega a um ponto importante de transformação, e é nesse momento que aquela condição de criança começa a desaparecer e se inicia o aparecimento do adolescente. A criatura é a mesma em sua identidade individual, apenas foi necessária uma nova condição para prosseguir se aperfeiçoando e evoluindo. A condição anterior já havia esgotado todos os recursos possíveis. Por isso, uma nova condição com possibilidades maiores deveria surgir, a do adolescente. Ao deixar o estado de criança, a criatura começa a ser um adolescente, não antes disso. Da mesma forma, quando o adulto começa a se manifestar na criatura, o adolescente, que já cumpriu com seu papel, desaparece.


Nesses exemplos, notamos que mesmo nos processos mais simples e naturais de aperfeiçoamento e desenvolvimento, existe um elemento sempre presente, sem o qual não há uma seqüência de etapas de aperfeiçoamento, seria uma espécie de sacrifício.
Vamos examinar esse sentido de sacrifício sob outro ângulo. Quando nos referimos ao ser humano, não se trata apenas do seu aspecto físico, mas de um conjunto de corpos formando um todo, completo. Para simplificar, vamos nos limitar apenas aos três primeiros corpos mais densos e que nos são mais familiares: o corpo físico, o corpo emocional ou astral e o corpo mental concreto.


Vamos imaginar uma criatura muito primitiva, onde predominasse a influência quase total do corpo físico, o emocional e o mental seriam embrionários e com mínima influência. Nessa criatura, as necessidades físicas seriam de prioridade máxima, a luta pela sobrevivência imediata, alimentação e abrigo. Haveria um domínio do instinto físico total.
Quando o corpo emocional começa a se desenvolver, novas experiências ocorrem através dos sentimentos de afeição, de competição, de ambição. O corpo físico, que antes dominava instintivamente, começa a ser dominado pelo corpo emocional. Portanto, é pelo sacrifício do instinto físico primitivo que o corpo emocional começa a predominar, a se aperfeiçoar e a se desenvolver.


Quando o corpo mental já atinge uma certa maturidade na criatura, e já existe um raciocínio ais claro e lógico, temos novamente uma espécie de sacrifício do domínio das emoções para que a mente se desenvolva e se aperfeiçoe. Quando o corpo mental, o intelecto, já está altamente desenvolvido, ele predomina sobre os outros corpos – o emocional e o físico. A mente cria e desenvolve novas emoções e sentimentos; o corpo físico também se aperfeiçoa pelo domínio da mente. O sacrifício que nós vemos aqui não é a extinção ou a morte do físico ou das emoções, mas uma necessidade de limitar a imposição deles para que algo superior e latente possa se desenvolver e se aperfeiçoar.


Como já vimos, todos nós temos, cada um, um corpo físico, um corpo astral ou emocional e um corpo mental. Esses três corpos formam um conjunto chamado de personalidade. Essa personalidade tem sua atuação através dos sentidos do corpo físico, que manifestam nossas emoções e nossos pensamentos. Portanto, é através da personalidade que atuamos numa encarnação. A personalidade se limita a apenas uma encarnação. Mas temos também, cada um, uma personalidade espiritual que sempre é a mesma, apesar de se manifestar em cada encarnação com um corpo diferente, com uma personalidade diferente. Mas sempre traz consigo certas características próprias da individualidade espiritual que é. A personalidade é, então, um veículo através do qual nós, individualidades espirituais, nos aperfeiçoamos pela nossa atividade em um corpo físico, emocional e mental.


Mas nós não temos consciência do que somos como individualidade espiritual. Temos sim uma convicção interior de que não somos apenas o físico, as emoções e a mente pensante. E isso é fácil de comprovar: podemos ver e sentir nosso corpo físico, podemos perceber e analisar nossas emoções e podemos ainda notar nosso corpo mental, nossos pensamentos, nossas idéias. Portanto, há um observador que está acima desses corpos, que é essa individualidade espiritual que somos. Mas, por que temos dificuldade em nos identificar como seres espirituais? É a personalidade através da qual nós nos manifestamos que nos limita. Essa personalidade é o físico, o mental e o emocional, e esses corpos pertencem aos três planos inferiores. 


Texto de Iran Kirchner



NAMASTE

Sonia



quarta-feira, 26 de junho de 2013





Olá! Depois de algum tempo voltei a escrever.
Não vou prometer uma constância diária ou semanal, mas vou voltar a conversar com vocês e gostaria muito que conversassem comigo também. 
Como todo mundo eu gostaria de estabelecer diálogo com as pessoas que leem o que posto. Seria uma forma de ter companhia.
Recebi este texto de um amigo. Achei simples mas com uma alerta importante de como o meio e as pessoas nos influenciam.
Espero que gostem.


SINTONIA  E  VIBRAÇÃO




Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em um ambiente fechado.

A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico.

Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos frequentar.

Assim como nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas pensamentos que comumente ali são expressadas.

Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou não.

Por outro lado se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitávelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não.

Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal e as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invade a organização íntima, nem que essa troca energética se processe – e também se conclua –em poucos segundos,tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética.

Em resumo estamos sempre marcando com a nossa “fragrância espiritual” as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo suas influências.

Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilamos apenas o que for positivo e rechaçaremos o que não for.

Esse processo é inconsciente como também o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário.

É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não se dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.

É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, são situações em que a troca energética acontece independente de querermos ou não.

Quando nossa resultante de defesa vibratória é positiva – normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação, pouco nos invade a energia alheia, se isso for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético.

Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar “estragos” no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, coforme for a nossa capacidade psíquica-espiritual, em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.

As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam “passando de braço em braço”, recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrio de toda ordem.

Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam suas posturas em relação a permitir que seus filhos andem de “braço em braço”.

Portanto estamos à todo momento, trocando energia com as pessoas e os ambientes que nos rodeiam.

O equilíbrio – leia-se saúde espiritual – de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo.

Saber conviver sem sintonizar a energia de terceiros é postura que somente os mestres conseguem plasmar na difícil convivência com os demais.

Ao contrário se toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos “outros nos deixarem” ficar em paz.

Assim a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio;a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros, enfim, dificilmente conseguiremos ser donos da nossa própria vida.

Se pretendemos ser os arquitetos e atores de nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.

Lembremo-nos de que: a sabedoria espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio de nosso espírito de pende, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.

Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam um elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham assumir.

Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia.

Isto feito estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial.


Livro: Queda e Ascensão Espírita



Namaste

Sonia