quarta-feira, 26 de junho de 2013





Olá! Depois de algum tempo voltei a escrever.
Não vou prometer uma constância diária ou semanal, mas vou voltar a conversar com vocês e gostaria muito que conversassem comigo também. 
Como todo mundo eu gostaria de estabelecer diálogo com as pessoas que leem o que posto. Seria uma forma de ter companhia.
Recebi este texto de um amigo. Achei simples mas com uma alerta importante de como o meio e as pessoas nos influenciam.
Espero que gostem.


SINTONIA  E  VIBRAÇÃO




Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em um ambiente fechado.

A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico.

Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos frequentar.

Assim como nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas pensamentos que comumente ali são expressadas.

Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou não.

Por outro lado se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitávelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não.

Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal e as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invade a organização íntima, nem que essa troca energética se processe – e também se conclua –em poucos segundos,tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética.

Em resumo estamos sempre marcando com a nossa “fragrância espiritual” as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo suas influências.

Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilamos apenas o que for positivo e rechaçaremos o que não for.

Esse processo é inconsciente como também o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário.

É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não se dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.

É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, são situações em que a troca energética acontece independente de querermos ou não.

Quando nossa resultante de defesa vibratória é positiva – normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação, pouco nos invade a energia alheia, se isso for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético.

Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar “estragos” no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, coforme for a nossa capacidade psíquica-espiritual, em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.

As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam “passando de braço em braço”, recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrio de toda ordem.

Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam suas posturas em relação a permitir que seus filhos andem de “braço em braço”.

Portanto estamos à todo momento, trocando energia com as pessoas e os ambientes que nos rodeiam.

O equilíbrio – leia-se saúde espiritual – de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo.

Saber conviver sem sintonizar a energia de terceiros é postura que somente os mestres conseguem plasmar na difícil convivência com os demais.

Ao contrário se toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos “outros nos deixarem” ficar em paz.

Assim a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio;a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros, enfim, dificilmente conseguiremos ser donos da nossa própria vida.

Se pretendemos ser os arquitetos e atores de nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.

Lembremo-nos de que: a sabedoria espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio de nosso espírito de pende, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.

Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam um elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham assumir.

Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia.

Isto feito estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial.


Livro: Queda e Ascensão Espírita



Namaste

Sonia


Nenhum comentário:

Postar um comentário