segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

LIBERTANDO-SE DA ESCRAVIDÃO



A Lei Áurea foi assinada em 1888. Isto faz parte da história e se supõe que desde então acabou-se a escravidão.

 Ledo engano......

Este espaço tem como seu tema principal a interferência do passado em nossa vida atual. Nas reuniões do grupo fraterno do qual faço parte, nossa proposta é libertar as pessoas das lembranças e influências das ressonâncias do passado que escravizam a encarnação atual. 

Por incrível que pareça ainda existe, de uma certa forma, a escravidão.

Como prometi relato aqui mais um atendimento feito pelo grupo e vocês poderão vivenciar como somos ainda escravizados por sentimentos menores como ódio e a vingança, oriundos de um passado, conseguindo destruiro próximo e a si mesmo.

Relato de Caso

Data: mês 12/2011

Pacientes: S.G.M. -63 anos - sexo feminino  e J.M - 35 anos- sexo masculino . 
Mãe e filho.

Problema Apresentado: O atendimento à S.G.M. foi feito a pedido de seu filho J.M. 
Foram apresentadas situações de insatisfação, ódio, raiva, vingança, manipulação de pessoas, dores generalizadas no corpo, dor de estomago, insonia, sono agitado, depressão, sensação de peso no corpo.

Histórico: J.M. relata a dificuldade de conviver com a mãe. Sente que ela o odeia. Conta que o agride e ameaça o dia todo usando como arma seus filhos, que manipula com maestria mimando-os e oferecendo tudo que solicitam, menosprezando a figura paterna. 
J.M. tem problemas com o sono, dificuldade de conseguir trabalho, tendo sensação que há um bloqueio em sua vida.
S.G.M. é rancorosa, vingativa, destila ódio e veneno, tem dores generalizadas no corpo, dor no estomago
.
Leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo: Capítulo 23 - Não vim trazer a Paz, mas a Divisão

Nota: Embora J.M. tenha pedido atendimento para a sua mãe S.G.M. na tentativa de tornar o ambiente familiar mais ameno, resolvemos tratar este caso não de uma forma individual, mas familiar. 
Entendemos que seria um problema familiar. Assim focamos a abertura da frequência de S.G.M. para um tratamento familiar.

Abertura da Frequência: Foram atendidas níveis do Corpo Astral a altura do chakra cardíaco.Neste atendimento foram rastreadas duas  personalidades e um espírito obsessor.

Captação: 
1a. personalidade - uma escrava


ódio, rancor, vingança - a primeira captação de S.G.M. foi de uma personalidade que foi escrava na época dos Senhores de Engenho. Sentia muito ódio do Senhor do Engenho e jurava vingança e queria destruí-lo. Seu objetivo era vê-lo acabado, na sarjeta. 
- manipulação de pessoas - esta mesma personalidade escrava manipulava os filhos de J.M., jogando-os contra a figura paterna, oferecendo comida e guloseimas que não são saudáveis ao desenvolvimento das crianças de uma forma deliberada, contrariando a determinação do pai. Conseguiu tornar uma das crianças obesa, inexplicavelmente o seu neto preferido.
- dores generalizadas no corpo - as dores no corpo de S.G.M. provinham dos castigos a que era submetida pelo Senhor do Engenho na encarnação como escrava.
- dor que J.M. sentia nas costas na altura da omoplata - oriunda da facada que levou da escrava.

Resumo: a personalidade escrava que ressoava na vida atual de S.G.M. foi atendida e conscientizada da sua atual situação. Entendeu que já havia passado por aquelas agruras e que não havia mais necessidade de sofrer com as dores no corpo. Porém quanto aos sentimentos de ódio, vingança e rancor foi mais difícil fazê-la se libertar. Ela perseguia seu algoz e queria vingança. 
Seu algoz no passado é hoje seu filho J.M.
A escrava relatou a razão de seu ódio: J.M. era um Senhor de Engenho que além de maltratar os escravos, de um modo em geral, no caso específico dela,  tirou todos os filhos que ela teve mandando matá-los. 
Nesta vida S.G.M. prejudicava seus netos, influenciada pela personalidade da escrava, na tentativa de fazer sofrer J.M. já que ele é o pai. Queria chegar a um ponto de fazer com que perdesse os filhos para que  sentisse a dor que ela sentiu por cada filho que ele mandou matar. 
Confessou que matou o Senhor de Engenho com uma punhalada pelas costas.
Para que a personalidade escrava não se sentisse tão injustiçada pelo seu sofrimento fomos obrigada a regredir uma existência para que ela pudesse perceber o porque das vicissitudes na sua encarnação como escrava.


2a. personalidade: madre superiora de um convento ( idade média)



A madre superiora parecia insatisfeita pela tarefa que tinha que desempenhar. Recolhia as moças da cidade que eram entregues à ela por estarem grávidas e cabia-lhe a função de fazer o aborto em todas elas. Os filhos não podiam nascer para zelar pelo bom nome da família de cada uma. O Padre responsável pela orientação religiosa das famílias daquele local e pelo convento era também o pai de muitas daquelas crianças abortadas. 
Acreditem o Padre nesta encarnação de S.G.M. era nada mais nada menos que J.M. hoje seu filho.
A escrava entendeu que ela teve que dar à luz ao mesmo número de crianças que tinha feito o aborto e sofrer  a sensação de perda de seus filhos da mesma forma que havia feito com as moças que ingressavam compulsoriamente no convento. A madre superiora tomou veneno depois que uma das suas pupilas faleceu por uma hemorragia lhe rogando praga.

dores no estomago de S.G.M. - seu aparelho digestivo foi corroído pelo veneno que tomou na encarnação como madre superiora.

Antes de ser encaminhada a escrava nos avisou da presença de outros escravos na casa de S.G.M. e J.M.
Nos concentramos para captarmos o escravo fujão.

3o. atendimento - um escravo fujão


Foi feita a captação de um escravo. Era um obsessor.  Percebemos que não estava ligado a nenhuma ponta física, pois não reagiu a tração do cordão na nuca.
Era um escravo que viveu da mesma época do Senhor do Engenho. Fugiu e foi capturado pelo Capitão do Mato. De volta à fazenda sofreu castigo e foi pendurado de cabeça para baixo e veio a falecer. 
Começou uma perseguição sem trégua ao Senhor de Engenho, hoje J.M., com o objetivo de "virar sua vida de cabeça para baixo" , forma como havia morrido. Tinha o auxílio de outros escravos da mesma época também desencarnados. 
Tivemos que retroceder uma encarnação deste escravo para explicar-lhe a lei de causa e efeito. 
Em uma encarnação passada, ele, o escravo, tinha sido um comandante que arrasou com uma cidade numa guerra e não poupou nenhum dos habitantes cometendo atrocidades com eles. Um dos habitantes era J.M. que foi sacrificado e seviciado pelo comandante.
Assim conseguimos explicar a reação do Senhor de Engenho e encaminhar o escravo com seus amigos para atendimento no plano espiritual.

Resumo:

Com o atendimento destas duas personalidades pudemos fazer com que S.G.M. se libertasse dos sentimentos negativos em relação ao seu filho e tivesse uma melhora no seu estado físico.
Quanto J.M. está se sentindo melhor com sensação de que sua vida vai melhorar com o afastamento do escravo que o perseguia e a melhora da energia em seu relacionamento com a mãe.
Seu diálogo com a mãe tem se limitado a troca de poucas idéias, mas de uma forma educada e socialmente correta.
Ambos se adaptam a nova realidade de um relacionamento pacifico e um ambiente familiar de paz.


Assim, usando esta técnica espiritual para ajuda de encarnados ajudamos a romper mais um grilhão que prendia o presente ao passado, para que libertos desta influência as pessoas possam viver com plenitude a vida.

Fica aqui meu carinho à todos.

Namastê


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