OLÁ!

Olá! Estou de volta com o relato de mais um caso.

Esta rosa vermelha é para demonstrar meu carinho por você que prestigia o blog e compartilha as nossas experiências.

Andei um pouco atribulada e preocupada com a saúde de minha filha, e abandonei um pouco as atividades aqui no blog, mas agora, mais tranquila, retomo nosso contato que espero fazer mais frequente.

Apesar de problemas de ordem pessoal em nenhum momento abandonei as atividades do grupo e, graças ao apoio de nossos amigos espirituais e a bondade Divina, todas as minhas preocupações foram sanadas.

Hoje, de uma forma mais relaxada, participei da reunião do grupo e atendemos uma senhora oriunda do Estado do Rio Grande do Sul.

RELATO DE CASO

pampas gaucho

Paciente : T.A.- 54 anos -

Histórico : T.A. já havia sido atendida pelo grupo por duas vezes. Apresentava um quadro de depressão e baixa auto estima. Tinha desavenças com a filha, de quem cobrava atenção e amor, além de ter dificuldade de relacionamento de um modo em geral.

No segundo atendimento estava melhor, controlando e administrando suas crises de solidão. Havia conseguido não discutir mais com a filha e estabelecido um diálogo formal.

Depois de três meses a senhora T.A. voltou a nos procurar, pois perdera o controle de suas emoções e com isso permitiu que se instalasse novamente o quadro depressivo e das desavenças familiares.

Depois de uma pequena preleção sobre a força do pensamento, do bem ou do mal que pode fazer à nós ou às pessoas a quem é dirigido, demos início a  nossa reunião e após a oração abrimos a frequência de T.A.

Uma imposição de mãos em direção a T.A. provocou uma catarse em que ela extravasou toda a raiva contida pela situação que vive de solidão e desarmonia com a filha. Após alguns minutos de gritos e choro, conseguiu se equilibrar e ficamos na expectativa da presença de alguma personalidade.

Foram sentidas duas presenças: uma mulher e um homem bastante irritado com aquela situação.

O grupo se dividiu em dois e fizemos atendimento simultâneos de uma sub personalidade de T.A. e de um espírito que a acompanhava com o intuito de ajudá-la.

Um Gaúcho dos Pampas



Apareceu muito revoltado e nervoso. Se disse cansado de estar ao lado de T.A. tentando ajudá-la. Sentia que todo seu esforço havia sido em vão em função de não conseguir que T.A. mudasse seu temperamento de cultivar mágoas, rancor e querer impor suas vontades.

Perguntado como estava envolvido com T.A. contou sua história.

Era um menino rejeitado pelos pais e "paizinho", o dono da fazenda, o criara e preparara para cuidar do gado nos campos.

Se fizera homem e por gratidão prometeu ao dono da fazenda que olharia pela sua filha (T.A. nesta encarnação) quando a mesma saiu da fazenda, banida pelos pais por comportamento inedequado para a época.

Passou então até aquele momento ao lado de T.A. cumprindo uma promessa que lhe custou várias encarnações.

Estava irritado porque T.A. mantinha o mesmo padrão comportamental e ele considerava ter desperdiçado seu tempo e queria voltar para o campo onde deixara uma prenda.

Anunciou sua volta para tentar recuperar o que havia deixado no tempo.

Visualizou sua prenda de longe e disse que iria ao seu encontro embora soubesse que uma grande distância os separava.

O interessante é que o vestido colorido característico das moças da região havia sido substituido por uma veste branca o que sugeria que a prenda estava desencarnada.

Retirou-se acompanhado por outros gaúchos que vieram buscá-lo.

Conclusão: Parte da irritação e agressividade de T.A. era transmitida pelo seu "protetor" gaúcho que tornava seu temperamento menos tolerante ainda. As pressões no peito e na garganta desapareceram com a catarse e o afastamento do gaúcho.

T.A. recebeu o conselho de procurar uma terapia que a ajude a superar suas dificuldades e marcou um retorno para daqui a trinta dias.

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Desta forma terminamos mais uma reunião do grupo na esperança de que tenhamos ajudado aos irmãos que foram atendidos, encarnados e desencarnados.