A VIDA COMO UM ROMANCE
Olá!
Começo a pensar que os relatos que ouço nos atendimentos de captação psiquica poderiam ser vistos como um romance.
Quando era jovem existia uma coleção de livros escritos por M.Delly.
Eram romances agradáveis e de fácil leitura escritos por dois irmãos franceses que usavam esse pseudônimo: Frèderic Henri Petitjean de la Rosiére e Jeanne Marie Petitjean de la Rosiére(1870 a 1949).
Nossa!!!!!!! Li vários livros dessa coleção. Coleção "água com açúcar".
Alguém lembra? ou sou eu que estou ficando velha?????
Assim, relembrando o passado começo aqui meu primeiro romance...... Não romance, não, vamos chamar de conto.
Viajando no mundo da imaginação...........
1o. Capítulo
........O sol se põe no horizonte e isso significa que devo parar de colher e voltar para casa. Mais um dia em que retorno cansada, com as mãos feridas de tanto colher arroz.
Olho para mim e perco a esperança de melhores dias naquela família.
Estamos numa fazenda de plantação de arroz. Todos da minha família e da vila trabalham nesta plantação. É nosso meio de sobrevivência. Eu enterro meus sonhos nesta plantação.
Deixe me apresentar, sou uma jovem japonesa de treze anos, meu nome é Kazuko. Pertenço a uma família numerosa onde só os filhos do sexo masculino tem valor. As mulheres tem como obrigação servir e trabalhar na plantação sem contestar ou reivindicar nada.
No caminho de volta para casa, pensamentos misturados entre raiva, revolta e desanimo banham a minha mente. Gostaria de fugir daquela realidade, mas não tenho para onde ir.
Chegando em casa ouço a voz de meu pai e me coloco numa situação em que possa ouvir o que falam. Meu pai comunica uma decisão à minha mãe.
Ela chora muito e tenta contestar, mas meu pai faz valer a sua vontade. Percebo que falam sobre mim, pois meu nome é citado várias vezes. Só por isso fico mais atenta.
Meu pai comunica que irá me levar para a cidade grande. Conseguiu um local onde serei preparada e instruída para servir e agradar. Pagam um bom preço e o dinheiro irá folgar a vida de toda a família.
Não entendo a razão do choro de minha mãe. Estou alegre, pois finalmente vou sair daquele lugar e poderei ter uma vida com mais conforto.
Entrei em casa e a discussão parou. Estava com fome, já sabia a razão da gritaria. Queria comer, tomar um bom banho e sonhar com essa nova vida que meu pai havia descoberto para mim.
Meu pai, me olhando de soslaio, me diz:
- Amanhã vou levá-la para a cidade. Você passará a morar lá Prepare suas roupas.
Meu coração pulou de alegria. Finalmente iria sair daquele lugar nojento. Com certeza a vida seria melhor. Bem dizendo qualquer lugar seria melhor do que onde eu vivia. Tinha uma família que não me dava afeto. Meu pai nem percebia que eu existia, minha mãe me olhava com piedade e desesperança, era mulher e não serviria para ajudar na manutenção da família,. Saí correndo para meu quaro e da forma mais rápida que pude, selecionai os objetos que gostaria de levar para a "grande viagem" que me transformaria numa jovem da cidade.
Roupas novas, boa comida, novos horizontes.........
Fui dormir muito agitada. Louca para chegar a manhã do dia seguinte.
Viajando para Tóquio............
Vamos ver o que aconteceu a Kazuko.
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Esta é minha primeira incursão como escritora de contos.
Quero alertar que a história de Kazuko realmente aconteceu numa época passada.
O material para o conto é baseado numa captação feita pelo grupo.
Até amanhã com mais um capítulo.......
Namastê
Sonia Maria




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